Conversas vazadas pelo site ‘The Intercept’ revelam que Patrícia Coelho, que comprou a revista Placar, mas deu calote na Editora Abril, teria colaborado com R$ 1 milhão, ao menos, para o Instituto MUDE, por intermédio do intrépido procurador Deltan Dallagnol, evitando, assim, ser investigada pela Operação Lava-Jato.

A empresária estaria inserida nas falcatruas oriundas da Petrobrás.

Mas não apenas nelas.

O Blog do Juca conta que a ‘espertalhona’ transitava, comercialmente, entre honrados senhores, como Eike Batista e Daniel Dantas.

Em fevereiro de 2018, o Blog do Paulinho, assim que surgiu a notícia da compra de Placar, demonstrou preocupação, que parece, agora, confirmada com o vazamento das mensagens:

Confira abaixo:


A morte da revista Placar

Patrícia Coelho

Leitura obrigatória entre os amantes do esporte ao longo de décadas, principalmente entre os anos 70 e 90, a revista Placar morreu, vendida pela Editora Abril à empresária Patrícia Tendrich Pires Coelho, 47 anos, presidente da empresa de navegação e logística MLog, fusão entre a Manabi e a Asgaard Navegação, que tem quatro mil empregados diretos.

Korea Investment Corporation (KIC), OTPP, EIG e Southeastern AssetManagement são seus sócios no ramo náutico.

Patrícia foi diretora, também, do complicado banco Opportunity, frequentemente implicado em investigações da Polícia Federal.

Ex-colaborador da publicação revela que a negociação, que, segundo o Blog do Juca, girava em torno de US$ 6 milhões, em verdade custou um pouco mais, para indenização dos assinantes que restavam, além doutros compromissos trabalhistas e comerciais.

“Patrícia não teve interesse em manter nada… Placar como conhecíamos morreu! Ela aproveitará apenas a marca…”

O nome “Placar” será utilizado num site que já estaria acertado come equipes do Rio de Janeiro para transmissão ao vivo de jogos do Estado, talvez os Cariocas de 1ª e 2ª divisões, entre outros.

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