
José Luis Gavinelli
Em desespero por conta de ação civil promovida, em 2013, pelo MP-SP, que estava travando o início das obras do estádio de Itaquera, o Corinthians, por intermédio do então vice-presidente Luis Paulo Rosenberg, contratou os serviços de um ex-funcionário da Prefeitura de São Bernardo do Campo, José Luiz do Prado, acostumado, digamos, a lidar esse tipo de situação.
A contrapartida acertada, em vez de acordo financeiro, foi ceder-lhe, assim que a Arena estivesse inaugurada, um espaço no local para que pudesse tocar, sem custos, uma escola de circo, preparatória à novos artistas do ramo.
Em tempo recorde, Prado idealizou o TAC (termo de Ajustamento de Conduta), em que o clube comprometia-se a realizar R$ 12 milhões em contrapartidas à sociedade, aceito pelo Ministério Público em troca da liberação das obras.
Após a obra concluída, Rosenberg teria descumprido o acordo.
Por conta dessa suposta traição, Prado promoveu ação judicial, na 16ª Vara civil de São Paulo, em que pleiteia R$ 1 milhão do Corinthians, por dano material, além de danos morais (a serem calculados).
No processo foram juntados emails trocados por ele com Luis Paulo Rosenberg, que comprovariam o acerto.
José Luiz do Prado indicou, também, o nome de uma testemunha: José Luiz Gavinelli, atual Secretário de Finanças de São Bernardo do Campo.
Porém, mesmo citado, Gavinelli não compareceu.
A Justiça, então, remarcou a audiência para o dia 06 de agosto, às 16h, expedindo mandado de condução coercitiva ao Secretário de São Bernardo.