Ontem (22), de maneira acertada, a Conmebol divulgou que as Copas Libertadores e Sul-Americana impediriam a participação de clubes que não estivessem disputando as divisões principais de seus países.
Horas depois, pressionada pela realidade das lamentáveis confederações a cercam, voltou atrás.
Um desserviço ao futebol sul-americano.
A Conmebol, por política, ainda assim de maneira incorreta, poderia até ceder no que diz respeito à Copa Sul-Americana, uma espécie de Série B da região, mas nunca na Libertadores, que acaba por ampliar ainda mais a distância técnica do torneio em relação à européia Champions League.
Se a própria Copa do Campeões da Europa, que possui entre os seus as principais agremiações do Planeta, exagera ao dar vagas em excesso a alguns de seus representantes, na Libertadores, qualquer classificado fora de campeão e vice – incluindo Brasil e Argentina, reduz, significativamente, a qualidade da competição.
Aos obrigar Campeões a rivalizarem com equipes fora deste círculo, a Libertadores apequena-se a níveis semelhantes aos da moralidade dos principais dirigentes da Confederação Sul-Americana.