O Chefe de Delegação da Seleção Brasileira na Copa América será Rodolfo Landim, presidente do Flamengo.
Não poderia ser mais adequado.
Alguns leitores dirão: “mas tem gente pior!”.
Depende do contexto.
Que o mundo do futebol é, de fato, habitado por figuras que sentem-se mais à vontade na escuridão não há dúvidas, mas poucas possuem tamanha naturalidade em meio ao convívio com a indecência, talvez adquirida dos tempos associados a Eike Batista, quanto Landim.
Seu traquejo com a CBF, por conta da incrível capacidade, camaleônica, de dissimulação, certamente, supera os de cartolas semelhantes, porém um pouco mais “viscerais”, doutras agremiações.
Apesar do cargo não ter importância prática, a Casa Bandida espera de Landim um comportamento de porta-voz e fechador de olhos subserviente, papeis que ele, mesmo a contragosto, saberá executar com maestria.