Por decisão judicial, o Santos terá que quitar R$ 2,2 milhões (sem contar despesas processuais) com a FK Sports Agenciamento, que sub-rogou direitos de crédito da Quantum – localizada no paraíso fiscal de Malta, empresa que firmou estranho contrato de intermediação para que o clube de Vila Belmiro recebesse R$ 33 milhões do “mecanismo de solidariedade”, referentes a 5% sobre a transação de Neymar para o PSG.
A ‘obra” foi assinada pelo então presidente Modesto Roma Junior.
O comportamento gera estranheza por tratar-se de um direito óbvio (o não pagamento geraria sanções da FIFA) e que poderia ser resolvido pelo próprio departamento jurídico alvinegro, sem a necessidade de utilização de intermediários.
No clube, desconfia-se que Modesto Roma teria utilizado a Quantum e a FK como “laranjas” para que o próprio pudesse embolsar a quantia.
Dentro do mesmo despacho, que obriga o Peixe a honrar com este compromisso, a Justiça negou pedido para bloquear o dinheiro referente à venda de Rodrygo para o Real Madrid.
Intimado, o Santos, desta vez através do presidente José Carlos Peres, ofereceu o estádio da Vila Belmiro à penhora, até que a dívida fosse resolvida.
A Justiça concordou.
Mais um capítulo vergonhoso da vida santista, gerado por negócios suspeitos e dirigentes descompromissados com o clube.
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