Da FOLHA
Por JUCA KFOURI
Walter Feldman, o secretário-menor da CBF, anda por Brasília em busca de convencer parlamentares das práticas de compliance da “nova” Casa Bandida do Futebol.
Compliance, como se sabe, é uma palavrinha inglesa que empresas como a Odebrecht e a CBF adotaram por pura enganation.
Compliance é seguir as leis, enganation é enganation.
O secretário-menor só omite que o atual presidente decorativo da entidade, o coronel Nunes, é fruto de um golpe e o próximo, a partir do mês que vem, de outro, o golpe Caboclo, resultado de mudança do estatuto para aumentar o peso dos votos das federações estaduais em eleição viciada, ainda sob escrutínio da Justiça.
Esconde, também, que seu padrinho, o Marco Polo que não viaja, segue dando as cartas com o beneplácito das autoridades.
Acreditará no secretário-menor só o parlamentar diminuto.
Atenção: nada contra os baixinhos!
Ruy Barbosa media 1,58 m.
E disse: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.