O Corinthians foi melhor que o Palmeiras e, de maneira absolutamente justa, venceu o Derby por dois a zero, num jogo movimentado, mas tecnicamente aquém da tradição da disputa.
Foi a quarta vitória seguida do Timão contra o Verdão, marca esta que não era atingida desde os anos 80.
Rodriguinho marcou um golaço e Clayson teve coragem de bater uma penalidade após Jadson perder a primeira.
Apesar da vitória, o Corinthians demonstrou nítidas limitações, minimizadas pelo trabalho competente de Fabio Carille, mas ainda assim insuficientes se o clube quiser atingir voos maiores.
O Palmeiras, apesar do bom elenco, segue refém do pouco inteligente Dudu, que, quando da marcação correta da penalidade de Jailson (talvez com exagero na expulsão), de maneira lamentável pediu para o treinador tirar o time de campo.
Roger Machado, que ao contrário do atleta palestrino, tem juízo, fingiu nem escutar.
Dudu teve tempo ainda de prejudicar o Verdão ao cometer penalidade infantil, precursora do gol decisivo alvinegro, quando sua equipe tentava a reação.
Deveria ter sido expulso, mas a arbitragem contemporizou.
Por falar no juíz, é evidente que a penalidade de Jailson (há dois metros de sua visão) foi marcada, sob pressão, com auxílio da televisão, não pela interpretação do quarto árbitro, localizado a quase 50m de distância do lance, que limitou-se a repassar a informação recebida via ponto eletrônico, sabe-se lá de qual origem.
Estranho também, mesmo dentro do contexto de evitar confusão porque o Corinthians tocava a bola em ritmo de “olé” – com absoluto direito de fazê-lo, o termino da partida com apenas três minutos de acréscimo quando, somadas as paralisações naturais do jogo e do polêmico lance de pênalti, no mínimo, dez minutos deveriam ter sido acrescidos.
Seria difícil, mas não impossível, que em sete minutos o Palmeiras conseguisse empatar a partida, direito este (de tentar) que lhe foi tirado sem maiores reclamações ou explicações.
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