O empresário argentino Alejandro Buzarco, ex-presidente da empresa Torneos, testemunha de acusação no julgamento do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, delatou diversas empresas de comunicação como pagadoras de propinas pelos direitos de transmissão dos principais torneios do continente.

Entre as quais, citou, nominalmente, a Rede Globo.

Outras delatadas foram: Fox Sports, Televisa, Media Pro, Full Play e TRAFFIC.

As emissoras pagaram, segundo o delator, US$ 150 milhões à Jose Maria Marin (Brasil), Manuel Burga (Perú) e Juan Angel Napout (Paraguai).

Também delatado, Ricardo Teixeira recebia, desde 2006, US$ 600 mil anuais da “Torneos”, empresa do delator, pagos em Andorra, Oriente Médio e em paises da Ásia.

Por vezes, as instruções de pagamento, quando não originárias do próprio, eram repassadas pelo tio do dirigente, Marco Antônio Teixeira.

O depoimento de Buzarco, que é colaborador do Governo Americano, ainda está em curso e novos detalhes, em  breve (talvez ainda hoje), poderão ser revelados.

ATUALIZAÇÃO: em 2012, Marcelo Campos Pinto, então executivo da Rede Globo (deixou a emissora apenas em 2015, mas continuou servindo a CBF), consentiu, em reunião realizada em restaurante da Argentina, no repasse de propinas de US$ 600 mil, que eram pagas a Ricardo Teixeira, para a dupla Marco Polo Del Nero e José Maria Marin.

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