“Eu teria que ser o principal (nome) neste momento, porque teria que ser a minha vez…”
Nos bastidores do grupo “Renovação e Transparência”, os “pássaros” parecem voar sem a mesma felicidade de tempos recentes.
Braço direito do deputado federal Andres Sanches (PT), a ponto de ser acusado pela Polícia Federal de, por ele, ter recebido propina da Odebrecht, o notório contraventor André Negão tinha a promessa de que, após o mandato de Mario Gobbi, seria ele o candidato à presidência do Corinthians.
Todos sabem, foi convencido a abrir mão em nome de Roberto Andrade, contentando-se com a vice-presidência, sob acerto, porém, de que na próxima (eleição) seria ” a sua vez”.
Por conta de imprevistos que acabaram por implodir o grupo que antes apoiava, incondicionalmente, qualquer indicação de Andres Sanches, o quadro mudou.
No atual momento político alvinegro, acredita-se que o único candidato que, talvez, possa ter alguma chance de manter o poder seria exatamente o parlamentar.
A ideia e consequente adiamento de sonho desagradou André Negão.
Em recente entrevista, apesar de manter-se leal a Sanches, o vice-alvinegro não conseguiu esconder a insatisfação:
“temos algumas pessoas dentro do nosso próprio grupo que querem ser candidatos…”
“Eu teria que ser o principal (nome) neste momento, porque teria que ser a minha vez…”
“mas a gente está conversando… eu acho que a gente não pode ter vaidade… a gente tem é que ter uma administração segura dentro do clube, né ? Uma administração que continue vencedora do jeito que ela está ai…”
“então, qualquer um dos que forem do grupo aí que se candidatarem e a gente achar por bem que ele seja o candidato, eu acho que as coisas vão fluir bem…”