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A WTORRE construiu a Arena Palestra alicerçada em diversas transações de créditos bancárias, desde empréstimos até emissão de debentures.

Não conseguiu honrar os pagamentos.

Pior: além de dever mais de R$ 500 milhões aos bancos pelas obras, não consegue quitar também os fornecedores do estádio.

As pendências ultrapassam os R$ 100 milhões.

Dentre os principais credores estão a AEG (R$ 80 milhões) e até o próprio Palmeiras, a quem, há tempos, a construtora atrasa os repasses de bilheteria.

Atenta à atual situação da WTORRE e na tentativa de evitar a ampliação do calote, os gestores da AEG enviaram a construtora proposta de compra da Arena, utilizada pelo Verdão.

Para tal, a empresa alemã daria como quitada a pendência, acertaria as outras dívidas, e parcelaria a diferença, tomando por base avaliação de mercado do valor do imóvel, depreciado desde sua inauguração.

Walter Torre Junior analisa a proposta.

A questão é que se não houver acordo nos próximos meses, seja o proposto pela AEG ou a simples quitação de pendências pela WTORRE, a bola de neve gerada pelas despesas da Arena será de difícil solução, fator que, desde já, precisa ser acompanhado pelo Palmeiras, que, por contrato, responde solidariamente (com patrimônio, inclusive) aos problemas gerados pela sociedade no estádio.

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