Publicamos, ontem, mais um episódio relatando desvio de ingressos, que deveriam ser comercializados aos torcedores do Corinthians (principalmente os sócios do plano “Fiel Torcedor), para as mãos de gente ligada às facções criminosas “organizadas”, quase sempre, dos Gaviões da Fiel.
Dinheiro que deixa de ingressar nos cofres do clube, e, invariavelmente, abastece os bolsos não apenas dos citados (intermediários), mas daqueles que facilitam a operação (dirigentes).
Porém, como bem lembrou o associado alvinegro, Sr. Rolando Wohlers, o Ciborg, em conversa com este jornalista, há outros lesados, que, de maneira estranha, permanecem calados:
“O Corinthians ? Sim, é prejudicado, mas os maiores lesados, sem dúvida, são as empresas “parceiras” da construção do estádio. Esqueceu-se que a arrecadação deverá, sempre, em 100%, ser destinada a elas ? BRL TRUST, Jequitibá, Arena Itaquera, Odebrecht, e demais parceiras, todas estão sendo roubadas. Estranho é: por que se calam ? Não querem receber o que, em tese, lhes é devido ? Estranho…”
Faz, de fato, todo o sentido.
Assim como permanece estranha a passividade dos conselheiros do Corinthians, e também dos representantes das empresas, com a falta de prestação de contas que poderiam indicar se o dinheiro arrecadado durante todo o período de utilização do estádio vem sendo utilizado como acordado, e, também, se é suficiente para bancar a operação.