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Assim como ocorreu na gestão Mario Gobbi, o ex-presidente do Corinthians, Andres Sanches, entrou em rota de colisão com outro dirigente que ajudou a eleger, o vendedor de carros Roberto “da Nova” Andrade, atual gestor do Timão.

O motivo é o “freio” nas negociações do departamento de futebol.

Cada vez mais complicado na vida política, em que teve as contas reprovadas pelo TRE-SP, além de responder a ação criminal no STF por corrupção, Sanches enfrenta problemas, também na esfera criminal, em outros três processos por sonegação fiscal (junto com o próprio Roberto, além do vice, André Negão e do ex-financeiro, Raul Corrêa da Silva) enquanto no exercício de seu poder no Parque São Jorge.

Precisando se abastecer financeiramente, o deputado federal contava com a gestão, digamos, mais aberta a negócios no departamento de futebol (em que enfiou, para lhe trazer fofocas, o diretor adjunto Edu “gaguinho”), mas se viu podado após Roberto decidir seguir os conselhos do diretor financeiro Emerson Piovesan, que, diferentemente do antecessor, vetou diversas negociações.

O recado da insatisfação de Andres a Roberto, antes apenas de conhecimento interno, foi revelado pela boca do porta-voz extra-oficial do dirigente, o comentarista Neto, que, em seu programa na BAND SPORTS, disse que os antes aliados quase não mais se falavam.

Tipico retrato do que ocorre nas “amizades” pautadas pelos negócios: acabou o dinheiro, amor e lealdade são os primeiros a fugir pelo ladrão.

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