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No último dia 27 de abril, a pedido do Ministério Público Federal, o Ministro do STF, Luiz Fux, autorizou investigação sobre o patrimônio do Deputado Federal Andres Sanches (PT), sob forte indícios de utilização de “laranjas” para ocultá-lo.

O inquérito nº 4.032, de São Paulo, de entrada no Supremo cinco dias antes.

O Blog do Paulinho divulga, há alguns anos, que o ex-presidente do Corinthians tem empresas de “fachada” (abertas com única finalidade de operações fraudulentas), imóveis (adquiridos somente após exercer a presidência do clube) colocados em nome de terceiros, inclusive onde reside, no bairro do Tatuapé, em São Paulo, e outro em Miami, local que enviou, e ainda ingressou de sócio num “barzinho”, sob a testa de ferro do filho, Lucas Sanchez.

Cometeu erros, porém, como utilizar telefone em nome de “laranja” que o processa, com a conta de telefone direcionada para endereço de propriedade (em nome de um irmão/primo) que tentou ocultar da Justiça Eleitoral.

A investigação autorizada pelo STF torna-se de extrema importância porque deve, em quebrado sigilo fiscal e telefônico do Deputado petista, desencadear novas descobertas e comprovações de práticas escondidas, que o leitor deste espaço conhece bem.

E não é a primeira vez que o o Ministério Público Federal encontrou indícios de ilícito na conduta de Andres Sanches.

Em 2012, o inquérito nº 3487 subiu ao STF, pedindo investigação sobre lavagem de dinheiro, ocultação de bens, direitos e valores protagonizadas não apenas por Andres Sanches, mas também pelo então Deputado, delegado Protógenes Queiroz (PCdoB).

Ambos os indiciados, anos atrás, eram supostos adversários.

Protógenes era delegado no caso MSI e disse à imprensa que tinha subsídios suficientes para indiciamento de Andres Sanches, fato que, na sequencia, não se consumou.

Um ano depois, o delegado lançou-se candidato a Deputado Federal, recebendo apoio explícito de Andres Sanches (financeiro, inclusive).

Hoje, ambos tornaram-se “parceiros” na condição de investigados de ação criminal proposta pelo Ministério Público Federal.

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Por sorte, dos investigados, e tristeza da população, a Ministra Carmen Lúcia, à época, pediu arquivamento.

Vale lembrar que, além desta nova investigação, autorizada pelo STF, Andres Sanches (PT) será julgado, no próximo dia 21 (quinta-feira) por irregularidades (crimes) cometidos na declaração de receitas e despesas eleitorais, respondendo, ainda, na esfera particular, por denúncias de ex-funcionárias que o acusam de utilizá-las para aplicar golpes no comercio e em instituições bancárias.

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