O Ministério do Esporte acaba de criar um Grupo de Trabalho com a finalidade de elaborar Projeto de Lei de Diretrizes de Bases do Sistema Nacional do Esporte.
Foram convocados a participar das discussões:
– Eduardo Bandeira de Mello (presidente do Flamengo)
– Cassia Damiani, Ivan Alves Soares, Ricardo Nascimento de Avellar Fonseca, Andréa Nascimento Ewerton (representando o Ministério do Esporte)
– Lars Grael (presidente da comissão nacional de atletas)
– Ana Moser (ex-atleta)
– Hortência (ex-atleta)
– Álvaro Cotta Teixeira da Costa (presidente da Federação Mineira de Basquete)
– Kouros Monadjemi (Liga Nacional de Basquete)
– Representante do COB (a ser definido)
– Andrew Parsons (presidente do Comitê Paralímpico brasileiro)
– Jorge Steinhilber ( Conselho Federal de Educação Física)
– Paula Korsakas (Rede Esporte pela Mudança Social)
– Simone Rechia (Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte)
– Rubens Xavier Martins (Representando gestores municipais de esporte e lazer)
– Leila Gomes de Barros (Secretária de Esportes – DF)
– Marcio Jardim (Fórum Nacional de Gestores Estaduais do Esporte e Lazer)
– Edson Garcia (Federação Nacional dos Clubes Esportivos)
– Paulo Wanderley Teixeira (Confederação Brasileira de Judô)
– Representante da Comissão Desportiva Militar Brasileira
– Maria Luiza Souza Dias (SESC)
– Fernando Mezzadri (UFPR)
– Wladimyr Vinycius de Moraes Camargo (Confederação brasileira de clubes)
A coordenação ficará a cargo de Cassia Damiani, Diretora do Departamento de Planejamento e Gestão Estratégica do Ministério do Esporte.
É nítida, na lista apresentada, a presença de gente importante para as discussões, como Ana Moser e Lars Grael, mas também doutros, absolutamente irrelevantes, certamente escolhidos por questões de “agrado” político.
Não se sabe, também, as razões do principal esporte do Brasil, o futebol, ter apenas um representante, nem os critérios para que a escolha tenha recaído no presidente do Flamengo (nada contra o dirigente), sem que outros clubes tenham-no escolhido para representá-los.
As reuniões, despesas e demais gastos serão bancados pela população, razão pela qual espera-se resultados relevantes, não apenas discussões (como, lamentavelmente, costumam acontecer) desprovidas de conteúdo prático e modificativo para o atual estado de gestão do esporte, claramente ultrapassado e inadequado.