Logo após as conquistas de 2012, com o agravamento da rixa entre o atual presidente do Corinthians, delegado Mario Gobbi, e seu antecessor, Andres Sanches, o futebol alvinegro decaiu aceleradamente.
No último ano, sequer se classificou para a fase final do Paulistinha, foi eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil e classificou-se, na bacia das almas, para a Pré-Libertadores, após ocupar a quarta colocação no Brasileirão, mesmo recebendo mais dinheiro do que todos os clubes do país.
Por falar em dinheiro, grande parte do rombo nos cofres do Corinthians, com prejuízo, em apenas 12 meses, de quase R$ 100 milhões (sem contar os R$ 40 milhões investidos, e perdidos, em Alexandre Pato, em 2012) deve-se a política de agradar a empresários, pagando-se comissões exorbitantes para contratações, renovações e até alugueis de apartamentos para jogadores.
Além do claro equívoco de gestão, da incompetência e de alguma (aliás, muita) sacanagem, outro fator que dificultou os trabalhos do departamento foi a obediência de alguns diretores a seus padrinhos políticos, que, em guerra declarada, tinham objetivos e procedimentos distintos, o que acabava por ocasionar também em seus “comandados” evidente distanciamento.
Em resumo, os dirigentes de futebol do Corinthians não falavam a mesma lingua.
Por exemplo: enquanto Ximenes “Scarpa” manteve lealdade a Mario Gobbi, Edu Gaspar (Rei das transações nebulosas) comportava-se como vendedor, e por vezes comprador, de Andres Sanches, o que explica os recentes desencontros de informações em tratativas de negociações.
Abaixo, o leitor confere uma fotografia, tirada na última partida no “Fielzão”, entre Corinthians e Marília, absolutamente esclarecedora, que retrata bem o distanciamento dos referidos dirigentes.