cartola

Sem nenhuma expectativa de futebol relevante, iniciam-se hoje os mais importantes estaduais do país, alguns deles com regulamentos que conseguiram piorar ainda mais o nível da disputa.

No paulistinha, por exemplo, a FPF limitou o número de jogadores inscritos por clube para 28, retirando qualquer possibilidade do surgimento de novos atletas oriundos da base, talvez o único atrativo que o torneio poderia proporcionar.

Porque, convenhamos, o título está cada vez menos importante.

O carioquinha começa sob o impasse dos valores dos ingressos.

Vasco e demais clubes querem, com razão, a aplicação de preços populares, enquanto Flamengo e Fluminense, pressionados pelo “negócio” Maracanã, esperneiam, falando até em criação de uma nova liga, o que seria, no meio dessa briga toda, uma atitude importante.

Não dá mais para aguentar a extorsiva cobrança de 10% da arrecadação efetuada por uma inconfiável FERJ.

Em Minas e no Rio Grande do Sul, o enredo pré-determinado que já tem final conhecido (Grêmio vs. Internacional e Cruzeiro vs. Atlético), devido a ruindade da grande maioria do participantes, por si, já dá a tônica da atratividade dos torneios.

Estaduais, nos moldes que estão sendo disputados, servem apenas para tomar dinheiro do torcedor e repassá-lo aos caixas de cartolas espertalhões, sem devolver em troca, como no passado, a alegria de grandes jogos e heroicas coquistas.

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