sócrates

Dr. Sócrates, o Magrão, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, melhor ainda como cidadão, figura humilde, simpática e carismática, completaria, hoje, 60 anos.

Um de meus maiores ídolos no esporte.

Responsável, por este jornalista, ainda menino, abrir um dicionário para entender o significado da palavra “Democracia”, tão escassa até o início dos anos 80.

Lembro da primeira vez que o vi no Parque São Jorge.

Sentado, ao lado de alguns dirigentes, no bar da Torre, tomando um gole de cerveja, com Hélio Maffia, emblemático preparador físico, alertando que algum jornalista queria lhe falar.

Esperei, quase sem piscar, emocionado e trêmulo, para ser atendido no pedido de autógrafo.

Consegui ainda mais.

O Magrão assinou meu pedaço de papel, passou a mão em minha cabeça, e pediu para o dono do bar me dar um refrigerante.

Lembro-me, também, da última vez que o vi – prefiro não contar a do hospital – no Museu do Futebol, após mais uma homenagem a seus feitos na “Democracia Corinthiana”.

Demonstrava agravamento físico da doença, mas, sorridente, e com serenidade, fez questão de atender a todos, finalizando com um abraço neste que já não era mais garoto, mas manteve intacta, por ele, a mesma admiração.

Sócrates vive, e viverá sempre, no coração dos que tiveram a oportunidade de conhecê-lo, e também a sua magnífica obra.

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