(Trechos da coluna da Senadora Katia Abreu (PMDB-TO), intitulada “Em defesa da Copa do Mundo”, publicada na FOLHA)
“Está em curso uma campanha nacional contra sua realização, o que, além de equívoco do ponto de vista econômico, é uma leviandade política e social. Busca-se, por essa via, atingir o governo. Mas a Copa não é do governo: é do país –e é ele o atingido.”
“Os investimentos diretos, em infraestrutura, construção e/ou reforma de estádios e organização, são de pouco mais de R$ 22 bilhões, e boa parte deles –frise-se isso!– privada.”
“Não obstante, os que engendram a campanha contra a Copa –e infernizam as ruas do país, com ações predadoras, a pretexto de manifestações democráticas– partem de uma argumentação desonesta, que só exibe os investimentos (apresentando-os, claro, como gastos) e insuflam a população a protestar.”
“Ou seja, nada mais surrealista que o País do Futebol rejeitá-lo, em nome de argumentos desonestos, que transformam lucros em perdas, e oportunidade –força motriz dos grandes negócios–, em desperdício. Não há dúvida: quem assim age, por ignorância ou má-fé (ou ambas), incide em crime de lesa-pátria.”