CIPULLOfrizzo tirone

Escancaramos, ontem, a estreita relação comercial entre o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, com os empresários Marcos Malaquias e André Cury (este representante da equipe catalã no Brasil).

DIS derrubou Sandro Rosell, que teria recebido metade dos 10 milhões de Euros pagos ao pai de Neymar

Negócios sendo realizados, entre eles o de Neymar, com informações de que os referidos intermediários depositariam, em suas contas, comissões pagas ocultamente, ao ex-mandatário espanhol.

O Palmeiras, lamentavelmente, parece ter entrado na dança.

Dois jogadores foram repassados ao clube, Keirrison e Henrique, com o intuito de valorizá-los numa equipe grande do Brasil, para que Rosell pudesse justificar as contratações, posteriores, pelo Barcelona.

Atletas, convenhamos, sem nível para vestir a camisa da equipe catalã, e que, segundo o jornal Marca, da Espanha, estão entre as cinco piores contratações da história do clube.

Mas isso pouco importava a Rosell, e sim os comissionamentos oriundos da transação, valorizada pela passagem dos atletas pelo Palmeiras, novamente pagos a seus “parceiros”, Malaquias e Cury, e, como se observa no caso Neymar/Santos, com provável retorno, também, ao bolso de dirigentes palestrinos.

Em janeiro de 2008, o Palmeiras pagou 2,2 milhões de Euros para retirar Henrique do Coritiba, com aval de V(W)anderlei(y) Luxemburgo, utilizando dinheiro emprestado por J.Havilla, que, não por acaso, é parente de André Cury.

O dirigente de futebol palestrino era Gilberto Cipullo.

Seis meses depois, o Barcelona pagou o dobro do valor para adquirir o atleta – exatamente como queria Rosell – 8 milhões de Euros, acrescidos de 2 milhões de Euros de luvas, estas utilizadas também, para beneficiar os envolvidos no negócio.

Anos depois, em junho de 2012, o diretor de futebol do Palmeiras, à época, Roberto Frizzo, anuncia a repatriação do jogador, evitando dizer quanto o clube pagou para fazê-lo.

Fato é que o Barcelona registrou na Federação espanhola nada ter recebido sobre o negócio, mas, de maneira inexplicável, até então, André Cury, parceiro de Rosell, cobra do Verdão R$ 4,5 milhões.

Há quem diga, gente envolvida na transação, que a divisão de valores seria entre o ex-presidente do Barça, Frizzo, Tirone e os intermediários, Malaquias e Cury.

Mas não parou por ai.

Logo depois de fazer a ponte Henrique, Palmeiras e Barcelona, os empresários ligados a Rossel, em janeiro de 2009, colocaram Keirrison, também do Coritiba, no Palmeiras.

No mesmo esquema: empréstimo de 650 mil Euros, de J.Havilla, parente de André Cury.

Assim como na negociação de Henrique, seis meses depois, o Barça pagou inacreditáveis 16 milhões de Euros pelo jogador.

Destes, o Palmeiras, que teria direito a 2 milhões de Euros, nada recebeu.

Uma parte serviu para quitar a pendência com J.Hávilla, outra foi utilizada, de maneira “estranha”, para pagar premiações devidas a V(Wanderlei(y) Luxemburgo.

Dos 14 milhões de Euros restantes, 80% foram pagos a Hávilla, que tinha os direitos sobre o atleta, e 20%, quase 3 milhões de Euros, aos intermediários de Rosell, os agentes Malaquias e Cury.

Negócios inexplicáveis, porém milionários, realizados por pessoas “complicadas” do mundo futebolístico, em que poucos lucraram muito, mas os principais interessados, Palmeiras e Barcelona, quando não usados, saíram no prejuízo.

Nas fotos abaixo, Marcos Malaquias, intermediário de Sandro Rosell, com os jogadores Henrique e Keirrison

malaquias e henrique

malaquias e keirrison

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