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O jogador Hulk, praticamente convocado para a Copa do Mundo de 2014, pelo treinador Felipão, foi acionado, recentemente, pela empresa JULIANE CRISTINE LINS -ME, por calote na construção de um Centro de Treinamento do jogador, na Paraíba.

A ação, que tramita na 3ª Vara Cível da Comarca de Campina Grande – PB, nº 00282965420138150011, em si, já é bem enrolada, mas, tudo indica, pode se desdobrar em coisa ainda pior.

Analisando a documentação, o MP-PB – que, segundo informações, já teria informado a Receita Federal – pretende solicitar explicações ao atleta sobre diversas questões, entre elas, a origem do dinheiro investido, do exterior para o Brasil, e, também, quais procedimentos foram adotados para sua entrada no país.

O rolo é grande.

A empresa contratada diz que, além de realizar obras no terreno de Hulk, foi utilizada, também, em reformas nos diversos imóveis residenciais de familiares do jogador.

No processo, alegações da defesa de Hulk dão conta de que os pagamentos teriam sido realizados, e o dinheiro enviado a Nevaneldo Angelo de Araújo, conhecido por “Van”, irmão de Iran Ângelo de Araújo, esposa do jogador, que ,supostamente, recebia o dinheiro e não fazia o repasse a empresa contratada

Os valores giram em torno de R$ 450 mil.

A pendência judicial ocasionou a paralisação das obras de construção do Centro de Treinamento, bem como das reformas das residências das suas irmãs, Maria do Socorro Vieira de Sousa, Angélica Aparecida Vieira de Sousa, Mayara Kessia Vieira de Sousa, Jéssica Kelly Vieira de Sousa e Gilvania Vieira de Sousa.

Voltando às suspeitas do MP-PB, será investigada, também, a aquisição de um terreno de 4 hectares, supostamente, depreciada de maneira criminosa, comprado em nome do jogador.

O montante pago pelo imóvel, localizado numa das áreas mais valorizadas de Campina Grande, ao lado do Condomínio de Alto Luxo Alphaville e nas proximidades do Hotel Garden, 5 estrelas, foi de R$ 65 mil.

Valia, segundo apuração, R$ 3 milhões.

A evidente irregularidade já foi distribuída para dois promotores, sendo que um deles acredita haver envolvimento de funcionários públicos, e também de fiscais (semelhante ao ocorrido no caso da Máfia dos Fiscais, em, SP), num processo de facilitação ao jogador.

O caso vinha sendo abafado, até então, porque o “staff” de Hulk teme que problemas desse porte influenciem negativamente na convocação do atleta pelo trenador da Seleção Brasileira, Luis Felipe Scolari, que, num passado recente, deixou de chamar Marcelinho Paraíba, às vésperas do Mundial 2002,  após seus diversos problemas extra-campo.

Sobre a questão do calote (não das suspeitas do MP-PB), o assessor de Hulk, Acaz Felegger, respondeu a um jornalista da Paraíba que “não existe provas contra o atleta Hulk”.

“Existe um contrato assinado com esta construtora com firma reconhecida em cartório”, continuou.

“Também existem os recibos dos três pagamentos feitos. Inclusive da compra de material e de pagamentos feitos aos funcionários dele que ele não pagou. A obra foi paralisada exatamente por este motivo. “Os funcionários dele não recebe da construtora e não querem mais continuar por falta de confiança. Com todos os documentos e provas o caso será resolvido na justiça.”, finalizou.

FOTO DE HULK COM O EMPRESÁRIO (baixinho à sua esq.) QUE O PROCESSA PELO CALOTE

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À DIREITA DE HULK SEU CUNHADO VAN, UM DOS PIVÔS DA CONFUSÃO

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