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Tudo indica que 2014 será um ano, administrativamente, complicado para a gestão do presidente delegado Mario Gobbi, no Corinthians.

Apesar de algumas tentativas de aparar arestas, há indícios de que dirigentes – alguns importantes –  descontentes com os rumos tomados pela diretoria, abandonarão seus cargos nos próximos meses.

Quando não por temer problemas no futebol, como é o caso de Roberto “da nova” Andrade, quase todos intrigados com o Diretor Administrativo, José Max Reis Alves, vulgo Max da DERSA, uma espécie de vice-presidente informal no Parque São Jorge.

Acusado, diversas vezes, por irregularidades na estatal, e também por desviar materiais de construção do órgão público para a obra do CT da Ayrton Senna, o dirigente é o braço direito de Mario Gobbi, não por acaso, outro funcionário estadual envolto em processos de corregedoria.

O presidente alvinegro chega ao extremo de levar projetos de outros departamentos para serem aprovados, ou não, por Max, criando grande conflito interno no clube.

Pior do que o problema da debandada de dirigentes, e os evidentes desgastes políticos, será a escolha dos que os substituirão nos respectivos cargos.

O dilema é: quem agradar ? em quem confiar ? com quem, estratégicamente, seria importante se aliar ?

Certo é que a fama da gestão quase dupla de Gobbi e Max não é nada boa e tem espantado aproximações.

Seja pelas acusações de superfaturamento e favorecimento a empresa de amigos nas obras realizadas no clube – fala-se agora numa reforma de sauna de R$ 5 milhões – como também na certeza de que a relação de ambos nada deixa a desejar, no pior sentido da avaliação, aos tempos do dueto Alberto Dualib e Nesi Curi, que dispensam apresentações.

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