Com lesão grave – fratura no pé – o jogador Guerrero, do Corinthians, será, enfim, submetido a cirurgia, após um show de incompetência e irresponsabilidade do departamento médico do clube.
Situação esta que pode, não apenas ter comprometido o desempenho corinthiano nos campeonatos de futebol que ainda tem a disputar – Copa do Brasil e Brasileirão – mas também explicar a queda de rendimento do atleta nos últimos tempos.
Dr. Jorge Alva Flores, médico da Seleção do Peru, garantiu à imprensa que Guerrero vinha jogando no Corinthians a base de infiltrações, certamente de conhecimento do Dr. Joaquim Grava, chefe dos médicos alvinegros.
O procedimento, gravemente inadequado para quem possui fratura, segundo os peruanos, agravou ainda mais a referida contusão.
É evidente que o médico do Peru, antes de conceder a entrevista, conversou com o jogador, que, obviamente, confirmou ter sido obrigado a receber as injeções.
De maneira absolutamente irresponsável, o departamento médico do Corinthians, além de negar as acusações, tratou ainda – à custa da saúde do atleta – de evitar o tratamento recomendado, mesmo com chapas e ressonâncias comprovando a grave lesão.
Pior, fizeram o jogador treinar, mesmo sem condições, objetivando, ainda, liberá-lo, rapidamente, para jogar futebol.
Um crime.
Demonstração absoluta de incompetência.
No final, a realidade prevaleceu, e Guerrero será operado exatamente pela patologia diagnosticada pelos peruanos.
Não é o primeiro erro grave de Joaquim Grava no esporte, dentre dezenas, nem será o último, de um médico que “compra” apoio da mídia ao realizar cirurgias gratuitas em jornalistas, mas que, academicamente, é tratado com o desprezo compatível a realidade de seus conhecimentos.