Raras são as vezes, por razões óbvias, que este espaço tem oportunidade de elogiar ações de Federações e Confederações esportivas do Brasil.
Em regra, seus dirigentes, quando não incompetentes, tendem a cometer atos que geram suspeitas com relação a honestidade.
Embora seja difícil, ainda, saber as motivações que levaram a FERJ decidir-se pela extinção das tradicionais “Taça Guanabara” e “taça Rio”, além de corajosa, por ser impopular, a decisão é absolutamente coerente e correta.
Há tempos estes torneios, que já foram importantes, servem apenas para iludir os torcedores dos grandes cariocas, com títulos que hoje pouco valem, e que, por vezes, servem apenas para ocultar, por algum tempo, trabalhos medíocres de dirigentes.
O turno único não é a melhor das alternativas, mas, ao menos, ameniza a perda de tempo evidente das agremiações com viagens e partidas que nada acrescentam, tecnicamente, na preparação para vôos maiores.