Antes da FIFA decidir qual seria a sede paulista do Mundial de 2014, o São Paulo tinha a faca e o queijo na mão para obter recursos que pudessem viabilizar as obras de modernização do Morumbi.
Porém, Juvenal Juvencio, no auge da soberba, deixou o que era quase certo escoar pelo ralo, ao cometer erros de avaliação, e insistir em mentiras fáceis de serem desmascaradas.
Subestimou os desejos do Governo de viabilizar um novo estádio para o Corinthians, além de ficar meses dizendo que tinha “investidores” para o estádio – nunca teve- quando, na verdade, empurrava com a barriga diversos projetos, na esperança de também ser auxiliado financeiramente na construção.
Agora, os últimos cálculos dão conta de que o Tricolor, para reformar o Morumbi, terá que gastar, a princípio, mais de R$ 500 milhões.
R$ 100 milhões a mais do que o orçamento inicial da Arena Palestra, que é praticamente uma construção nova, e metade do que está sendo gasto no “Fielzão”.
E, por mais que Juvenal insista em levar ao público uma conversa de otimismo com relação a captação de parceiros – bem mais eleitoreira do que crível – basta observar a dificuldade enfrentada pela WTorre para obter recursos que possam finalizar a obra palestrina, além do caso corinthiano, que, mesmo sendo palco da Copa do Mundo, não consegue vender naming rights nem do banheiro de seu estádio, para entender o grau de dificuldade a ser enfrentado pelo São Paulo no intuito de transformar em realidade o sonho de sua diretoria.