Como previsto pelos que conhecem os bastidores do São Paulo, a candidatura de Marco Aurélio Cunha, tratado não apenas pelos dirigentes tricolores, mas por 80% do Conselho do clube como um mero “bobo da corte” de gestões anteriores, subiu no telhado.
Cunha, ajudado por amigos jornalistas, engana apenas, vez por outra, algum desavisado torcedor, que acredita nas histórias de carochinha contadas por emissoras de nível duvidoso.
Nunca teve poder algum de decisão no São Paulo.
Quando muito, jogavam-no para dar entrevistas, como meio de desviar o foco para situações delicadas.
Desesperado ao constatar sua inexpressividade dentro do clube, Cunha tratou de se costurar num cargo de Diretor de Futebol, abrindo mão de se candidatar, em favor do advogado Kalil Rocha Abdalla, esse sim respeitado.
Porém, o tiro pode sair pela culatra.
São grandes as chances de Juvenal Juvêncio, que vem notando a rejeição absoluta de seu candidato, o vulgo Leco, abrir mão de uma chapa de situação para apoiar, numa espécie de consenso, o nome de Abdalla.
Há, no entanto, uma condição inegociável para que isso aconteça: retirar qualquer condição de Marco Aurélio Cunha ocupar um cargo que seja na futura gestão.
Nem o de “bobo da corte”.