O jogador Seedorf, do Botafogo, está empresariando jogadores de sua equipe, mas não apenas dela, e descarregando na empresa Think Ball, de propriedade do empresário Bruno Paiva, filho do comentarista de Mario Sergio, da Fox Sports.

Sua ligação com a referida empresa não é negada, mas está sendo disfarçada sob a alcunha do cargo de “embaixador”, quase um atentado à inteligência de qualquer jornalista.

O fato só veio à tona, explicitamente, embora já fosse comentado nos bastidores, porque dois outros empresários, absolutamente duvidosos em suas ações, estão perdendo clientes para o ainda jogador botafoguense.

Carlos Leite, da turma do “iraniano”. e Eduardo Uran, dono de meio time do São Paulo.

Ambos indignados com o que consideram, até com certa razão, de concorrência desleal, embora, saibamos, que lealdade não seja prática habitual dessa gente.

O Botafogo, apesar dos benefícios evidentes que Seedorf proporciona ao clube dentro de campo, não pode fechar os olhos a essa situação, absolutamente prejudicial ao clube.

Como confiar que, no momento de um lance decisivo, o holandês não escolherá um de seus agenciados para passar a bola, em detrimento doutro colega melhor colocado ?

Suposição ?

Pode ser, mas somente a existência da possibilidade cria um ambiente nocivo, e até imoral, para um clube de futebol que vem tentando, há tempos, resgatar seus melhores momentos.

Sem contar a saia justa em que está sendo colocado o treinador Oswaldo de Oliveira que, aparentemente estaria limpo na situação, mas pode pagar caro por qualquer sinal de desconfiança que atente contra sua credibilidade.

Facebook Comments
Advertisements