Desde que a foto de Sheik, dando um “selinho” num de seus amigos, foi postada nas mídias sociais não se fala noutra coisa entre os torcedores de futebol, ao menos na cidade de São Paulo.

Ao tornar pública suas preferências, sejam elas com a conotação que for, sexual, amizade ou até marketing, Sheik sabia, evidentemente, o rebuliço que ocasionaria.

Poderia ter evitado ?

Sim.

Deveria ?

Difícil responder.

Mas ninguém tem o direito de impedir que tome decisões como essas, que, embora com motivações discutíveis, são de absoluto foro íntimo.

O atleta alvinegro pode e deve se relacionar com quem bem entender, desde que não cometa delitos, o que, desta vez, não é o caso.

Agora, ridículo, ao extremo, é observar meia dúzia de “trabalhadores” fantasiados com roupas de facções criminosas organizadas achando-se no direito de protestar contra opções privadas do jogador, que só dizem respeito ao próprio, não ofendem ao clube, e somente foram destacadas pela mídia porque o atleta assim o quis, após a publicação em seu Instagram.

Há diversas ações na vida de Sheik, como crimes de falsidade ideológica, e envolvimento em problemas com contrabando, que mereceriam protesto dos torcedores, assim como os vários problemas morais e éticos amplamente difundidos que remetem aos atuais dirigentes corinthianos.

Mas não, os tais “protestadores” preferem se preocupar exatamente com o que não lhes diz respeito, demonstrando toda a pobreza intelectual e o preconceito, sempre abominável, reinante em seus mundos cercados de distorções de avaliação e pouca capacidade de conviver com as diferenças.

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