Corinthians e Fluminense jogaram um futebol lamentável no empate em zero a zero, pelo Brasileirão.

Só não foi mais triste do que ver um estádio de tantas histórias absolutamente desfigurado, vazio, sem nenhuma emoção.

Os cariocas iniciaram a primeira etapa tentando buscar mais o ataque, mas, com absoluta pobreza técnica, quase nada conseguiam criar.

Após o 15º minuto, o ímpeto do Fluminense diminuiu e o Corinthians, sem muito esforço, passou a dominar a partida.

Porém, também em ritmo lento, os paulistas permaneciam com a bola no pé, sem demonstrar a objetividade necessária à abertura do placar.

Apenas em duas oportunidades o Timão ficou perto de fazer o gol, com Pato e Sheik, ambas defendidas com relativa dificuldade por Diego Cavalieri.

A diferença técnica das equipes era notória não apenas no gramado, mas também no banco de reservas.

Enquanto Tite a toda hora era flagrado tentando orientar a equipe, Luxemburgo, com menos recursos, limitava-se aos habituais chiliques e gritos de “baralho”.

O segundo tempo começou com o Fluminense tentando marcar o Corinthians no ataque, porém sofrendo das mesmas limitações ofensivas da etapa inicial.

Enquanto isso, o Timão se defendia bem, e, com a bola no pé, mantinha-se em irritante lentidão.

Aos 15 minutos, Luxa colocou Samuel no lugar de Kenedy.

Cassio fez grande defesa em batida cruzada de Igor Julião, um minuto depois, no primeiro lance verdadeiramente perigoso do Flu na partida.

Na sequencia, Wagner entrou no lugar de Felipe.

Para tentar tirar o Corinthians da mesmice, Tite, aos 26 minutos, colocou Douglas no lugar de Pato, absolutamente ineficiente no jogo.

Com a alteração, os paulistas passaram a tocar um pouco melhor a bola, facilitando o domínio das ações.

No desespero, Luxemburgo colocou o garoto Biro-Biro no lugar de Rafael Sobis.

Gum, aos 33 minutos, deu uma tesoura violentíssima em Sheik, que buscava o contra-ataque, e foi justamente expulso do gramado.

Não seria exagero uma prisão por agressão.

Guilherme saiu machucado, aos 36 minutos, dando lugar a Danilo.

Abusado, após a expulsão, Tite colocou Ibson no lugar de Paulo André, aos 41 minutos.

Com um a mais no gramado, os últimos minutos foram de pressão corinthiana, com Cavalieri salvando o Flu, no último minuto, em batida de Sheik.

Mas, no final, prevaleceu o resultado de empate, ruim para o Corinthians, péssimo para o Fluminense, mas absolutamente condizente com o que se viu dentro de campo.

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