Todos sabem a opinião desse espaço com relação a esses MMAs, UFCs e aberrações semelhantes.
Triste retrato da degradação humana, tratado como esporte, que não é.
Razão pela qual não comentaremos a tal “luta”, mas a postura de Anderson Silva, tido, até então, como gênio da disputa.
Erra que lhe atribui a soberba como responsável pelos “passinhos” e guarda baixa apresentados no embate, e que foram decisivos para o humilhante nocaute.
Silva, simplesmente, não é Muhammad Ali.
Não tem o mesmo talento, aliás, ninguém no UFC, MMA, seja lá o que for, terá.
Sugar Ray Leonard, uma lenda do boxe, foi quem mais próximo chegou de se comparar a Ali, ou Cassius Clay, seu nome original.
Anderson, talvez, por ser fã de Ali, acreditou que poderia lutar como ele.
Se fora do octógono muitos dizem realmente ser o brasileiro arrogante, dentro dele apenas tentou fazer o que claramente estava acima de sua capacidade, com objetivo de homenagear um de seus ídolos, não de menosprezar quem quer que seja.
Dito isso, encerramos o comentário, até porque, já demos espaço demais a essa barbárie moderna, com “lutadores” medianos, turbinada pelo poder do marketing e da televisão.