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Durante o período eleitoral que levou o atual presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira ao poder, o que mais se escutava era o discurso de que o clube vivia uma ditadura.

Esperava-se, portanto, que do momento da posse do novo mandatário em diante mudanças acontecessem.

Porém, a alteração mais sensível foi a do discurso.

Ontem, na Vila Belmiro, um conselheiro do Santos tentou protestar, de maneira democrática e pacífica contra membros da atual gestão.

Solicitou autorização a PM por meio de protocolo, da maneira que exige o Estatuto do Torcedor, ingressando no estádio com uma faixa que continha os dizeres “Membros do Comitê de Gestão…renunciem !”

Nenhuma ofensa pessoal ou ao clube, apenas manifestação democrática do pensamento, garantida, aliás, pela Constituição brasileira.

De maneira truculenta, foi obrigado pelos atuais dirigentes do Peixe a retirar a faixa da Vila.

O Santos vive a verdadeira democracia da “patota”.

Se estiver junto, é livre para pensar, se não, é porrada e cassetete.

Talvez por isso o clube se relacione tão bem com os atuais administradores da CBF, adeptos confessos dos “áureos” tempos do Delegado Fleury.

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