Novamente o advogado Antonio Pani Beiriz, gaúcho, ingressou com ação popular na Justiça Federal solicitando a exclusão do patrocínio da CAIXA num clube de futebol, por improbidade administrativa.

Venceu em decisão liminar, recentemente, noutra ação que impediu o banco de continuar repassando recursos ao Corinthians, e tem tudo agora para repetir o feito no caso do Flamengo.

R$ 31 milhões para o Timão, pela exposição no peito e costas da camisa e R$ 25 milhões ao rubro-negro, pela parte da frente, num dos ombros e na lateral do calção.

Dinheiro público de uma entidade que mantém o monopólio de diversas fontes de renda governamentais, entre elas o compulsório pagamento de FGTS.

Ou seja, concorre sim com outros bancos, mas em clara condição de deslealdade.

É sim imoral qualquer tentativa de ajuda financeira do Governo para sustentar entidades privadas que, ainda por cima, devem, juntas, mais de R$ 500 milhões em impostos.

E, pelo visto, também criminosa, conforme decisão liminar que atingiu o Corinthians, recentemente.

A indecência é tão grande que a CAIXA, sem o menor pudor, relaxou todas as regras vigentes no mercado para garantir os recursos do BNDES ao Corinthians, R$ 400 milhões, sabedora de que nunca receberá o dinheiro de volta.

Sim, o Governo do PT, assessorado por Lula, faz o que pode para agradar as duas maiores torcidas do Brasil, escolhendo seus times para dominarem o futebol brasileiro com a injeção de dinheiro fácil, sem a menor preocupação com retorno.

Nem que para isso tenha que manchar a história de uma instituição mais do que centenária, transformando o que antes era o banco do povo, numa verdadeira CAIXA de pandora, a serviço da Mãe Joana.

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