Garotinho rico e mimado, o diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Batista, que abandonou o clube num momento difícil para participar de prova de automobilismo na Europa, transformou um departamento que sempre foi exemplar no clube em terra de ninguém.
Foi, sem dúvida, a mais errada aposta de Juvenal Juvêncio no comando tricolor, cargo que, por sinal, já ocupa em hora extra.
Batista contratou jogadores indignos de vestirem a camisa tricolor, jogando-os nas mãos de um treinador promissor, mas que ainda não está à altura de tamanho desafio, além de dispensar dois dos maiores profissionais do país em cargos de extrema importância como a preparação física e a fisiologia.
O resultado final não poderia ser diferente.
Dos últimos desastres, salvaram-se poucos, sempre de maneira individual, como, por exemplo, o jovem Osvaldo, uma máquina de jogar futebol, dos poucos acertos entre os contratados.
Fato é que o departamento de futebol do São Paulo está destruído e precisa urgentemente ser reformulado.
Antes que Corinthians e Flamengo, ajudados pelo dinheiro do Governo, solidifiquem-se como protagonistas brasileiros, roubando o lugar que o São Paulo ocupou por tantos anos.