Depois de imensa “força-tarefa” realizada no Brasil para convencer a opinião pública que o “di menó” dos Gaviões, recém bolsista universitário, teria sido o autor do disparo que matou o boliviano Kevin, eis que surge a versão oficial da defesa, realizada pela criminalista Maristela Basso, desqualificando toda a operação.

Porém, com uma história ainda mais mirabolante do que a anterior, dizendo que o projétil fatal não teria sido atirado pela torcida do Corinthians.

Como fica agora a versão do famoso perito de cadáveres, contratado pelo “Fantástico”, da Rede Globo, que garantiu, “sem sombra de dúvidas”, mesmo com a imagem ampliada e embaçada, que o referido menor foi o responsável pelo crime ?

Conduzido pelo repórter Valmir Salaro, que, pelo visto, colecionará mais uma “Escola Base” em sua carreira.

Tamanha “precisão” de análise que, por semanas, motivou os “defensores” da bandidagem a dura tarefa de tentar convencer, sem sucesso, a exemplar justiça boliviana a aceitar como prova irrefutável uma evidente encenação.

E o presidente do Corinthians, Mario Gobbi, que foi a Brasília, garantindo ao Ministro da Justiça que a prisão era injusta porque já havia um réu confesso do crime ?

Mesmo depois de dizer que o clube não se meteria no caso porque nada tinha a ver com o assunto.

Vexame que poderia ter sido evitado se o delegado de polícia não tivesse tanto medo da bandidagem.

Temos ainda o deputado Fernando Capez, que fez discursos, moções, reuniões e até artigos de defesa, todos baseados na confissão do menor, citando a “perícia” da Globo como verdade absoluta.

Mais um triste episódio de sua controversa história.

Mas nada foi pior que o Editorial da BAND, repetido dias a fios, à exaustão, em quase todos os programas da casa, e que foi totalmente desqualificado agora pela ação da defesa dos “apóstolos” defendidos pela advogada Maristela Basso.

Do Dr. Gavião Pinóquio nem vamos falar, porque é necessário possuir um mínimo de vergonha para que se possa ser atingido pelo constrangimento de ser flagrado em mentira.

Certo é que a cada dia o desespero dos defensores dos “organizados” leva à criação de versões que, no final, apenas complicarão ainda mais a situação jurídica dos acusados.

E dão cada vez mais razão ao judiciário boliviano, que, mesmo pressionado, demonstrou não apenas ter razão ao rejeitar a mentira do “di menó”, como também em manter encarcerados àqueles que, no mínimo, estão escondendo a verdadeira identidade do assassino, cumplices, quase certamente, que são.

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