Ontem, a nova gestão do Flamengo anunciou uma dívida acumulada de R$ 750 milhões, originária de anos de incompetência e corrupção dos dirigentes anteriores.
Quase um “Fielzão”.
A desastrosa passagem de Patrícia Amorin, por exemplo, contribuiu com mais de R$ 80 milhões.
O clube está à beira da insolvência e somente uma nova visão do modo de gerenciar, não apenas a parte administrativa, como também a financeira, pode amenizar um pouco a triste situação.
Até porque, os recebíveis futuros, também comprometidos com antecipações e desvios, devem ampliar ainda mais a bola de neve.
O caminho é retornar as origens, formar jogadores, criar alternativas para mantê-los algum tempo no elenco para, então, quando forem negociados, renderem dividendos suficientes ao Flamengo.
É suicídio tentar montar grandes elencos – que nem sempre funcionam – a curto prazo, assim como pagar fortunas a treinadores e manter “lobos” em pele de “cordeiro”, como o empresário de jogadores Paulo Pelaipe cuidando do futebol.
O torcedor do Flamengo, pelo menos aqueles que deseja o retorno do tempo de glórias, deve apoiar a mudança de atitude, não exigir times caríssimos que o clube certamente não pode manter.
Afinal, é melhor um ou outro título esporádico, por sorte, de vez em quando, ou trabalhar corretamente para que as conquistas se tornem rotineiras ?