Barcelona e PSG faziam uma partida igual até os 16 minutos da segunda etapa, momento em que o genial Lionel Messi, poupado por contusão, saiu do banco de reservas, e mudou o destino da equipe espanhola.

O resultado marcava um a zero para os franceses e, na primeira jogada do argentino, o gol salvador foi criado, para a conclusão de Pedro, marcando o um a um necessário para a classificação.

Logo no primeiro minuto do primeiro tempo, Xavi bateu falta com enorme perigo, e a bola passou à direita do gol.

Lavesi respondeu para o PSG, um minuto depois, em batida da entrada da área, bem defendida por Valdes.

Aos 5 minutos, numa jogada bizarra, Thiago Silva foi bater falta dentro da sua própria área, escorregou e foi obrigado a dar o segundo toque na bola, faltoso, evitando assim que o adversário pudesse ter oportunidade de gol.

O genial Iniesta, que gastava a bola, quase fez um gol antológico, aos 11 minutos, quando enxergou o goleiro adiantado e bateu por cima, do meio de campo.

Lucas, o melhor do PSG, bateu cruzado, aos 13 minutos, para Valdes defender.

Oito minutos depois foi a vez de Pedro arriscar por duas vezes, mas a bola bater na rede pelo lado de fora.

Enquanto isso, no banco, Lionel Messi, angustiado, roía as unhas, louco para jogar.

Lucas teve, depois, duas boas oportunidades em jogadas criadas por Ibrahimovic.

A primeira, recebendo sozinho na área e batendo cruzado e a outra de cabeça, ambas bem defendidas por Valdes.

O intervalo tinha um empate justo, que classificava a equipe da casa, beneficiada pelos dois gols fora de casa no empate em dois a dois na primeira partida, em Paris.

Razão pela qual o Paris voltou com tudo para a segunda etapa e, logo aos 4 minutos, Pastore tabelou com Ibrahimovic e abriu o marcador.

O Barcelona sentiu o gol e, além de não criar jogadas, sofria com o contragolpe adversário.

Não deu outra.

Com o Barça em apuros, aos 16 minutos, Messi, mesmo se recuperando de contusão, entrou no lugar de Fábregas, na tentativa de evitar o desastre.

E tudo mudou.

A equipe espanhola, mais confiante, passou a pressionar, jogar na área adversária, que só se defendia.

Iniesta quase marcou, aos 18 minutos, mas Sirigu defendeu.

Um minuto depois, novamente Iniesta tabelou com David Villa, bateu cruzado, para nova defesa do goleiro.

Aos 25 minutos, Messi, genial, passou por dois jogadores e tocou para Villa, que ajeitou para Pedro soltar o pé, empatando a partida.

O Barça ficou novamente à vontade, enquanto o adversário, sem ter muito o que fazer, sucumbiu na partida.

Messi simplesmente desfilava em campo.

Houve tempo ainda para Iniesta fazer uma jogada de cinema dentro da área e quase marcar um golaço.

No final, o PSG saiu com a nítida impressão de que jogou duas partidas de futebol, uma contra uma magnífica equipe, sem Messi, outra, impossível de ser vencida, em que um jogador fora do comum fez toda a diferença.

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