Ontem, o que muitos jornalistas trataram como “super-quarta”, foi, na verdade, a constatação do triste cenário da política nacional.
Os dois principais partidos do Brasil, PSDB e PT, reuniram-se para mostrar a todos o que há de pior em suas entranhas.
A candidatura de Dilma Rousseff à reeleição, por exemplo, foi lançada pelos ladrões que há anos infestam o poder nesse país.
Muitos deles já condenados.
Já no caso dos tucanos, a presença de Aécio Neves como líder do PSDB num discurso mal lido no Senado pode vir a se tornar a âncora do partido que os adversários tanto desejam.
Um político responsável por amordaçar a imprensa mineira e que tem como hábito mais conhecido contribuir sistematicamente para o enriquecimento do comércio de produtos químicos da Bolívia.
Enquanto, no caso do PT, não há o que fazer no tocante a nomes, quase todos comprometidos com a bandidagem reinante no país, no PSDB existe ainda a oportunidade de se tentar impedir o estrago que o playboy mineiro pode cometer não apenas no partido, mas também, em caso de remotas chances eleitorais, no restante do país.