A esperança de mudança no Flamengo com a eleição do novo presidente, Eduardo Bandeira de Melo, começa a ruir antes mesmo de começar a trabalhar.
Com a contratação de Paulo Pelaipe para o Departamento de Futebol, o clube acaba de abrir as portas ainda mais para negociatas de empresários do ramo.
O maior beneficiado, então, Gilmar Veloz, tem Pelaipe nas mãos, devido ao passado nebuloso quando ambos cuidaram do Fortaleza.
Entre 2008 e 2009, Veloz praticamente alugou o futebol da equipe cearense.
Na época, Pelaipe, colocado como responsável pelo futebol, contratou, em apenas 4 meses, 20 jogadores indicados por Veloz.
Alguns de seu “cast”, outros ligados a parceiros comerciais.
Estranhamente, semanas após ter servido aos desejos de Veloz, o dirigente Pelaipe saiu do Fortaleza, alegando “problemas particulares”.
Recentemente, no Grêmio, a pedido novamente de Veloz, Pelaipe iniciou o processo de fritura de Caio Junior, abrindo as portas para V(W)anderlei(y) Luxemburgo na equipe gaúcha.
Luxa, claro, agenciado por Gilmar Veloz.
Sabe-se lá se por má-influencia, ou não, o novo presidente do Flamengo precisa estar mais esperto e pesquisar a vida das pessoas que deverão fazer parte de sua equipe no clube.
Erros acontecem, porém, no caso de Pelaipe, de história amplamente conhecida nos bastidores do futebol, a iniciativa, se não incompetente, exala o desagradável odor da conivência com o que há de pior no esporte.