O atual presidente do Corinthians, Mario Gobbi, deixou a entender para a imprensa, com auxílio de seus dirigentes, que não quis ir à reunião com Fernando Haddad (PT), em que Andres Sanches, Arnaldo Tirone e Juvenal Juvêncio estenderam a mão, entre outras coisas, ao candidato a Prefeito da Capital.
Não é verdade.
Gente que o conhece bem garante que o motivo é bem complicado.
Gobbi vem sofrendo, há anos, percalços em sua vida como policial, desde inquéritos, ainda em andamento, na corregedoria, por irregularidades, muitas, pelos lugares em que serviu a corporação, até o constrangimento de ter quase uma dezena de pedidos para se aposentar negados pelo judiciário.
Cauteloso, achou mais prudente não bater de frente com seus “patrões”, o Governo de São Paulo, ligado ao candidato José Serra.
Portanto, nada a ver com o discurso de não envolver o Corinthians em política, até porque, quem acompanhou o pleito em primeiro turno, sabe bem que o Parque São Jorge se transformou, por meses, em quintal de candidatos a vereadores, sem a menor oposição à prática pelo atual mandatário alvinegro.