Nos dois jogos mais interessantes da rodada, até o momento, Palmeiras e Atlético/MG começam a viver situações distintas.
A primeira demonstra que uma equipe com a camisa e tradição do Palmeiras, contrariando quase todos os especialistas esportivos, nunca cairá por antecipação.
Sua situação ainda é absolutamente complicada, mas é evidente a mudança de postura dos jogadores.
Os três a zero contra a Ponte Preta, com dois gols de Barcos e um do sempre eficiente Marcos Assunção, numa atuação pra lá de convincente da equipe, devolveram a esperança ao torcedor palmeirense novamente.
Enquanto isso o Galo, enfim, começa a disputar o campeonato que dele se esperava.
Não dá mesmo para se esperar regularidade num elenco que abriga na mesma equipe atletas como Jô e Ronaldinho Gaúcho, que, embora por vezes façam bons jogos, há anos demonstram inconstância, fator este complicador para um campeonato disputado em pontos corridos.
Surpreendente mesmo foi o primeiro turno, disputado pelo Atlético/MG num ritmo irreal, e que dificilmente seria repetido até o final.
Facilitado ainda pelo evidente abandono de Santos e Corinthians, envoltos que estavam com a Libertadores, equipes que são claramente superiores ao Galo, e que somente não ocupam as primeiras colocações, junto com o consistente Fluminense, pelas circunstancias e incompetência de um calendário que a CBF insiste em não arrumar.