Em 28 de abril de 2005, o ex-presidente do Corinthians, atual diretor de Seleções, Andre Sanches, encontrava-se em situação pré-falimentar.
A SOL Embalagens Plásticas, empresa de sua família que encontrava-se “alaranjada” em seu nome, lutava pela sobrevivência num leilão, segundo publicação do Diário Oficial, à época.
No lote 38, entre os dias 10/05 e 24/05, para quitar pendências com fornecedores, a empresa leiloou os seguintes itens:
– 500 (quinhentos) Kg. de sacolas plásticas de alta densidade, lisas 40×50, avaliadas em R$ 7,00 cada, perfazendo R$ 3.500,00;
– 35 (trinta e cinco) milheiros de sacolas Paschell limão 48×74, para 20kgs. avaliado(s) em R$ 420,00 cada, perfazendo R$ 14.700,00;
– 15 (quinze) Milheiros de sacos de milho (vazio) 48×78, para 20 quilos. avaliado(s) em R$ 520,00 cada, perfazendo R$ 7.800,00;
– 300 (trezentos) caixas de caqui (papelao) vazias, desmontadas, em ótimo estado de conservação. avaliado(s) em R$ 6,90 cada, perfazendo R$ 2.070,00.
Total geral da avaliação R$ 28.070,00.
Andres Sanches figurou no processo como “fiel depositário” de um material que já estava há tempos penhorado.
Meses depois a amizade do dirigente com o iraniano Kia Joorabchian se acentuou, melhorando, como por encanto, sua situação financeira.
De 2005, período do leilão, até o final de seu mandato do Corinthians, início de 2012, Sanches exerceu cargos não remunerados no clube.
Desde a vice-presidência de futebol, nos tristes tempos da MSI, até entregar a presidência ao sucessor Mario Gobbi.
E, mesmo sem entrada comprovada de recursos, ficou milionário.
Morava de aluguel, em 2007, hoje é proprietário de vários imóveis, nem todos registrados em seu nome.
Como explicar ?
O leitor deste espaço parece não ter e mesma dificuldade para entender do que outros órgãos que dizem investiga-lo.