A situação do futebol amador corinthiano é deplorável.

O esquema comandado pelo Empresário da Sorte, André Negão, é ainda mais elaborado do que na época de Nesi Curi, o pai de todos.

Além da falta de vergonha dentro do clube e no CT de Itaquera onde, de maneira descarada, todos se locupletam, na presença de desembargadores, e até conselheiros, descobrimos, a cada dia, o quanto eles são abusados e, principalmente, desprovidos de qualquer pudor.

Noticiamos ontem a excursão da equipe Sub-18 à Espanha, chefiada por André Negão, com a presença ilustre de um desembargador.

Além disso, Adailton Ladeira, um dos desviadores de atletas para o Palmeirinha, foi deslocado da equipe sub-20, para a Sub-18.

O motivo é evidente.

Enquanto isso, aqui no Brasil, os outros membros do esquema continuam atuando.

E, pasme, em “filiais” criadas fora do clube, para evitar que sejam descobertos.

Nei Assoli, cunhado de Andres Sanches, também do esquema “Palmeirinha”, havia sido demitido, antes das eleições, após denúncia deste espaço.

Tudo jogo de cena.

Neste momento, no bairro da Vila Carrão, em São Paulo, peneiras são comandadas por ele, em nome do Corinthians.

Vale lembrar que oficialmente, não foram abertas as avaliações de atletas no clube.

A missão de Assoli é a de selecionar mercadorias para o grupo.

Depois que o atleta é “aprovado”, na Vila Carrão, antes de chegar ao Corinthians, é enviado para outro bairro em São Paulo.

É na Vila Mariana que Severino, pai do jogador Willian, aguarda o “selecionado”, para que assine contrato de agenciamento, em troca da realização do sonho.

Quem se recusa a ser “mercadoria” dessa gente, é  automaticamente cortado da relação.

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