O São Paulo não pode aceitar jogar em Guadalajara.

A questão já fugiu do âmbito esportivo.

Não há condições de um ser humano ir até o México e sentir-se tranqüilo para trabalhar.

A gripe suína é uma realidade.

Não há o que justifique correr o risco, por menor que seja, apenas para se jogar uma partida de futebol.

Há quem diga que o Chivas será prejudicado esportivamente.

Pode até ser.

Mas em uma situação delicada, como esta, há de se priorizar a maioria, ou seja, os atletas adversários e torcedores que comparecerão ao local.

Além disso, para o Chivas, a Libertadores representa bem menos do que a Copa da CONCACAF, que também está disputando.

Pelo torneio da América Central a equipe mexicana, se vencer, terá assegurada sua vaga no Mundial de Clubes da FIFA, ao contrário do que aconteceria na Libertadores,onde os mexicanos participam apenas para ganhar dinheiro, sem possibilidade de classificação, pelo regulamento, para o Torneio do final de ano.

Existe, para finalizar, a questão psicológica.

É claro que todos os presentes ao estádio ficarão temerosos em respirar o ar do local.

Uma coisa é certa.

Com a vida não se brinca.

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