Novas descobertas sobre as camisetas “Eu nunca vou te abandonar”, me deixaram ainda mais convicto de que realmente a transparência não existe no Parque São Jorge.

Recebi algumas informações que colaboram ainda mais para que se acredite em coisa errada.

O blog descobriu recentemente que os fabricantes das famosas camisetas são a Poá Têxtil e a Braziline.

Fala-se no Parque São Jorge que a primeira seria de propriedade de um tio do “amigo de Kia” embora oficialmente esteja em nome de outra pessoa.

A Braziline já era licenciada do clube e teve seu contrato firmado por Alberto Dualib.

Da Poá o Corinthians recebe R$ 5,00 por camiseta.

Descobri agora o verdadeiro valor, que a Braziline repassa ao Corinthians.

É de R$ 7,00 por unidade.

Lembrem-se que a empresa se negou a me fornecer esses dados.

Exatamente o que havia relatado o vice de finanças Raul Corrêa da Silva em conversa com conselheiros, que o blogueiro ouviu “sem querer”.

Depois negado e inflado para R$ 12,00 por Rosenberg.

Pior do que descobrir que a Poá Têxtil paga menos para o clube é o relato de favorecimento explicito a empresa que farei abaixo.

– A Poá Têxtil era licenciada apenas por clubes de pouca expressão.

-Seu único contrato de porte foi com produtos da NBA, contrato que perdeu pouco tempo depois por péssima qualidade dos produtos fabricados (segundo um lojista, em seu comercio existem artigos da NBA encalhados até hoje).

-Segundo informações que obtive, as camisetas fabricadas pela Poá, além da baixa qualidade, apresentavam defeitos, diferente das fornecidas pela Braziline, de qualidade superior.

-Mesmo com evidentes diferenças de qualidade de fabricação e pagando menos do que a Braziline aos cofres do Corinthians, a Poá Têxtil tem a exclusividade de venda das camisetas “Eu nunca vou te abandonar” para a Capital. A Braziline, pagando mais, só pode vender para o Interior.

Recebi também a denuncia de um lojista que alega ter sido “orientado” por um vendedor da Poá Têxtil a comprar o produto sem emissão de Nota Fiscal.

Se aceitasse a “sugestão” seria beneficiado com desconto de 15 % do valor do produto.

O lojista me conta ainda que reclamou para a direção do Corinthians dessa atitude e que foi tratado com desrespeito, segundo palavras dele:  “como se eu fosse o errado”.

Para continuar atendendo os seus clientes é agora obrigado a comprar pela Braziline de uma filial que possui no Interior e realizar o transporte das mercadorias para São Paulo.

Realmente quanto mais se apura esse caso das camisetas pior fica.

Agora entendo o motivo do assessor de imprensa do Corinthians, o “honesto” Olivério Junior, ter encontrado dificuldades para responder a pergunta que lhe fiz no programa Estádio 97.

“Como o Corinthians chegou até o fabricante das camisetas Eu nunca vou te abandonar ?”

Ele não me respondeu, mas eu descobri.

E as duvidas aumentaram.

Será que alguém conseguirá esclarecê-las ?

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