
Antes de ser convocado a comparecer em CPI na Câmara Municipal de São Paulo sob acusação de racismo, o agente de jogadores Augusto Melo, ex-gestor do Barbarense e candidato a presidente do Corinthians, garganteou em entrevista que compareceria ao depoimento.
Após, a valentia retroagiu.
Orientado por Romeu Tuma Junior, que passou a apoiá-lo em troca de reciprocidade em sua campanha à presidência do Conselho Deliberativo, Melo, salvo mudança de última hora, decidiu faltar à convocação.
Ontem ambos estiveram em live da Chapa 88, a dos vitalícios.
Foi constrangedor.
Tratado pelo amigo de faculdade Fran Papaiourdanou como ‘grande jurista’, Tuma apareceu mais do que o candidato, reiterando que Augusto Melo não seria obrigado a depor.
O ex-delegado disse que o assunto “já estava resolvido”.
Era assim que o grave crime de racismo, que é imprescritível, era tratado nos tristes tempos em que alguns notórios pilantras trabalhavam à favor da ditadura.
Na chapa apoiada por Tuma, existem admiradores do Regime.