Não haverá a criação da Liga de Clubes, ao menos num futuro próximo, diante de fatos e evidências que, ao longo dos recentes anos, revelaram a impossibilidade do acordo.
Resumidamente: a CBF não quer, os patrocinadores preferem ‘dividir’ com fonte única do que com dezenas de cartolas, a Globo quer manter as coisas como estão e os dirigentes só pensam em enriquecer.
Somente uma liderança capaz de aproximar estes interesses poderia, talvez, resolver a questão.
Hoje, nos clubes, não existe.
Surgirá?
Eis a questão.
Há alguns anos, foi criada uma Liga administrada pela Dra. Gislaine Nunes – a primeira do Brasil, sem ligação com nenhum dos lados, que objetivava representar os clubes nestas questões.
Porém, a ausência dela nos recentes debates demonstra que a imparcialidade, necessária para aglutinação dos negócios, não é bem vista pelos que tem dificuldades de enxergar além do próprio umbigo.