Semanas atrás, Nelson Piquet, chofer do presidente Bolsonaro que, no passado, venceu três campeonatos de Fórmula 1, foi flagrado em atitudes racistas e homofóbicas, recuperadas de entrevista concedida em 2021.
Especificamente tratou o heptacampeão de automobilismo, Lewis Hamilton, como ‘neguinho’, dizendo ainda que ele dava o c*.
Diante da repercussão, que gerou investigação criminal no MP-SP, Piquet enfiou o rabo no meio das pernas e pediu desculpas.
Ontem, porém, não conseguiu permanecer com a máscara no rosto:
“Isso é tudo besteira, eu não sou racista. Não há nada, nada que eu disse errado. O (termo) que eu usei é uma palavra muito suave, até usamos com alguns amigos brancos”
“Eu realmente não me importo (com a repercussão do caso), isso não atrapalha minha vida. Estou aqui com meus amigos, estamos nos divertindo, é isso”
“Eu usei essa palavra quase um ano atrás, numa entrevista, e eles inventaram isso. Isso me causou alguns problemas, mas para ser honesto, eu realmente não me importo”
Desta vez não há como duvidar da honestidade de Nelson Piquet.
Ainda bem que as mentiras, efetivamente contadas no pedido de desculpas, logo foram desmascaradas pelo próprio, evitando assim que alguém pudesse confundi-lo com pessoas civilizadas.