Em meio a interminável briga pelo poder da CBF, surgiu a informação de que sumiram importantes documentos jurídicos da entidade.
Os papéis estariam guardados na sede da Casa Bandida.
Os atuais gestores acusam os anteriores pela possível subtração.
Estes estranham a ‘descoberta’ da ausência da papelada somente após sete meses.
Seja qual for a verdade parece, em ambos os casos, movimento de quadrilha.
De cara, estranha-se que, se tão relevante, os papéis não estivessem ainda digitalizados – o que faz suspeitar da necessidade de, por alguma razão – escondê-los.
Como se fossem contratos de gaveta.
Se retirados da CBF pelos cartolas ligados a Del Nero – os que perderam os cargos após as eleições – tratar-se-ia, ao que parece, da famosa ‘queima de arquivo’, como ocorrido, anos atrás, na FPF (por duas vezes).
No caso de falsidade na acusação, é lícito supor que a necessidade de esconder a verdade poderia ser dos atuais gestores – que participaram da administração passada.
Neste caso, a desculpa para a falta de documentação, ainda que não comprovada, serviria aos interesses de quem não mais poderia dar conta do material.
A CBF, desde os tempos de Havelange, não é gerida por amadores.
Assim como não eram a ‘Cosa Nostra’ e demais organizações assemelhadas.