
Duílio ‘do Bingo’ ao lado dos diretores da Mercado Bitcoin
Como previsto por este Blog do Paulinho, a ‘parceria’ entre Corinthians e Mercado Bitcoin durou o tempo necessário para prejudicar milhares de consumidores, boa parte destes fanáticos e iludidos alvinegros.
Nove meses após a assinatura do contrato e inserção da marca da corretora na camisa do clube – nove meses antes da data prevista para o encerramento (que previa renovação automática), tudo o que foi prometido virou fumaça.
Os caixas do Timão não receberão os valores acordados – inseridos na Previsão orçamentária, impactando em prejuízos presentes, entre as quais contratações que contavam com os recursos contabilizados como certos, e também em futuros, desde a ausência de alternativa – ao menos por algum tempo, de patrocinadores para a vaga do desistente, até a possibilidade, enorme, de condenações a indenizações.
Muitos foram os lesados pelas lorotas, boa parte delas compartilhadas pela cartolagem alvinegra.
O clube, solidariamente, pode ser condenado a ressarci-los.
Principalmente os que aderiram à ‘moeda’ ligada à marca do Corinthians, que, meses atrás, já valia menos da metade do investimento e, agora, após o anúncio do descordo, tende a se esfacelar por completo.
Vale lembrar que à compra deste ‘produto’ estavam atrelados outros benefícios que, por óbvio, não serão honrados.
Tão estranho quanto o comunicado da Mercado Bitcoin ao dizer que deixava o Timão para criar um clube próprio foi a passividade da nota oficial alvinegra, como se combinados em não dizer mais do que poderiam.
Num mercado desregulado e utilizado, em muitos casos, para crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, em que comissões generosas são pagas a quem realiza a cooptação de investidores, o negócio entre a corretora e o Corinthians, que já era suspeito na origem, precisa sem minuciosamente investigado no encerramento.
Se alguém pode ter se beneficiado com o desacerto dificilmente estaria fora do escopo da cartolagem e dos donos da empresa.
Prejudicados, certamente, estão consumidores e o Corinthians, neste caso no bolso e também na imagem.
TAUNSA, Mercado Bitcoin e demais espertezas, todas terminadas em calote e desligamentos abruptos, tornaram-se regra nas parcerias alvinegras, o que acaba por gerar a suspeita de que estes ‘equívocos’ podem se tratar de bem mais do que apenas incompetência.