
Allan Espinosa
Desde o último dia 10, por determinação do juiz Luis Fernando Nardelli, da 3ª Vara Civil do Tatuapé, as contas do Corinthians foram, novamente, bloqueadas, apesar do departamento jurídico do clube ter prometido que não voltaria a acontecer.
O calote é de R$ 1,3 milhão.
Trata-se de comissão, sob disfarce de ‘contrato de imagem’, a ser paga a Allan Espinosa, filho do treinador Valdir Espinosa, através da empresa MDF empreendimentos, parceiro de Paulo Angioni, ex-MSI – de Kia Joorabchian.
Em 2018, o Timão pagou R$ 7,3 milhões pelo volante Douglas, que jogava no Fluminense.
Angioni era o gestor de futebol do clube carioca.
O valor devido aproxima-se de 20% do montante.
A confissão de dívida foi assinada em 09 de outubro de 2020 pelo então presidente Andres Sanches, pouco antes das eleições presidenciais.
Porém, após vasculhar as contas alvinegras, a Justiça encontrou apenas R$ 433.814,40.
- R$ 91,8 mil no Santander;
- R$ 19,5 mil no Bradesco;
- R$ 4 mil no PayPal;
- R$ 2,1 mil na CAIXA;
- R$ 281,4 mil no PagSeguro;
- R$ 34 mil no Itaú;
- R$ 765 no Mercado Pago
Ou seja, o caixa do Corinthians, atualmente – porque o bloqueio persiste, possui saldo zero, faltando ainda pouco menos de R$ 900 mil para satisfação da dívida com Espinosa.
É bem provável que a maior quantia encontrada, a do ‘PagSeguro’ (maquininhas de cartões de crédito administradas pelo grupo UOL) trate-se de venda de ingressos ou outros produtos na Arena de Itaquera, que, por contrato, deveriam ser repassadas, na totalidade, ao Arena Fundo, o que implicará no acréscimo da dívida do clube com o fundo, que já ultrapassa R$ 48 milhões (em calotes de repasses), além de mais R$ 602 milhões cobrados da pendência do estádio.