A teoria do ‘efeito borboleta’, em síntese, diz que acontecimentos futuros ocorrem como desdobramentos de decisões tomadas no passado, quando na condição de presente.
Ontem, o Corinthians anunciou que Paulinho, aos 34 anos, será submetido a complexa cirurgia de joelho.
É pouco provável que se recupere a nível profissional de ponta.
Onde entra o ‘efeito borboleta’ neste caso?
Elementar.
Paulinho, que recebe R$ 1,5 milhão mensal de salário – parte dele dividido com Kia Joorabchian e seus parceiros, nunca seria contratado se o Corinthians não tivesse caído na lorota da TAUNSA, que prometeu, e nunca cumpriu, arcar com os vencimentos do atleta.
Por conta da contusão, a mensalidade deverá se entender além de dezembro de 2023, período final do contrato assinado pelas partes.
Não se trata, obviamente, de culpar o atleta pela contusão, mas de evidenciar o risco – tornado realidade – que o Corinthians assumiu ao decidir se juntar com a TAUNSA.